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Pagamentos de títulos/faturas e de acordos: acompanhamento diário e taxas de quebra para a previsão de caixa

Pagamentos de títulos/faturas e de acordos: acompanhamento diário e taxas de quebra para a previsão de caixa

O acompanhamento de pagamento dos títulos, faturas e dos acordos de clientes é essencial para a eficiência da área e orçamento da empresa. Contudo, considerando a possibilidade de ocorrer atrasos, é necessário saber como eles impactarão a previsão de caixa. Nessa hora, as taxas de quebra de pagamento são importantes para aprimorar a análise.

Isso porque, muitas vezes, as empresas contam com os valores a receber para o cumprimento de suas obrigações. Porém, se o cliente não cumprir com o que foi combinado, podem surgir diversos problemas de ordem financeira para o negócio.

Neste conteúdo, você verá como considerar taxas de quebra no pagamento de faturas e acordos na previsão de caixa.

Origem da expectativa de recebimento e previsão de caixa

A previsão de caixa é uma estimativa sobre as entradas da empresa. Um conceito bem conhecido é o fluxo de caixa, que identifica os pagamentos recebidos, os que estão em aberto e as obrigações financeiras. A prática é muito relevante na gestão do orçamento.

Na cobrança, quando se fala da previsão, o foco é saber com grande precisão o quanto, de fato, deverá entrar no caixa da empresa. É a partir dessa informação que os gestores podem desenvolver estratégias e tomar decisões sobre gastos.

A questão, aqui, é a necessidade de considerar que nem todos os pagamentos dos clientes se concretizarão. Por isso, nos próximos tópicos você aprenderá mais sobre as faturas, os acordos e a taxa de quebra.

A origem da expectativa de entrada de caixa decorre de quatro aspectos fundamentais no dia a dia, que são:

  • Os vencimentos das faturas originais
  • Os vencimentos prorrogados das faturas
  • Os novos vencimentos de acordos (saldos renegociados)
  • As promessas de pagamentos informadas pelos clientes

O que são títulos, faturas e os acordos de clientes?

As faturas refletem a origem de uma nova jornada do cliente no setor de contas a receber da empresa. Ela formaliza o consumo de um bem ou serviço, que gera uma fatura de pagamento. Com isso, há a concessão de um prazo para que ele quite a obrigação.

Logo, as faturas também criam uma expectativa de pagamento para a empresa, ao indicar um prazo e o valor que deverá ser quitado. Porém, é preciso ter consciência sobre os riscos de inadimplência.

É comum ter algumas etapas observadas pelo time financeiro antes de conceder o crédito, como análise de dados dos clientes. Contudo, mesmo com um histórico bom, é possível que o pagamento não aconteça por diversos motivos.

Quando o cliente deixa de pagar a fatura, é comum que iniciem as tratativas de cobrança. São diversas as alternativas que podem ser negociadas, como novos prazos, parcelamentos, descontos nos juros, entre outras. Ou seja, ao entrar em um acordo com o cliente, cria-se um novo fluxo de pagamentos, com novos vencimentos e valores.

Entretanto, novamente é possível que aconteçam problemas que resultem na falta de pagamento. É por isso que a empresa precisa saber como isso influencia na previsibilidade de caixa e como considerar essa questão em sua previsão.

Qual a relação entre a previsão de caixa e o pagamento de faturas?

Como vimos, as faturas e acordos geram expectativas de pagamento. Assim, a empresa passa a considerar essa entrada ao fazer avaliações financeiras e previsões do orçamento. Os valores podem ser incluídos em planos, como revisão de necessidade de capital de giro ou pagamentos de compromissos.

Essa é uma prática comum na gestão financeira, já que o planejamento é essencial para não ter imprevistos com o orçamento. Mas, como você acompanhou, é necessário ter em mente que o pagamento do cliente pode não se concretizar.

Afinal, existem situações que levam o comprador à inadimplência. Quando isso acontece, a empresa pode encontrar dificuldades para cumprir todos os seus planos. Ou seja, a gestão eficiente do capital de giro e das finanças sofre impactos, prejudicando os resultados obtidos.

A importância das taxas de quebra

Diante dos riscos de não pagamento de faturas e de acordos, a empresa deve incluí-los em suas previsões. É exatamente essa a função da taxa de quebra: ela tenta prever o volume financeiro de clientes que provavelmente não entrará no caixa.

A importância da estratégia está no planejamento financeiro. Sem a taxa de quebra, a empresa pode contar com valores que não entrarão no caixa na data prevista. Por consequência, pode ficar sem condições de cumprir as próprias obrigações financeiras.

Isso pode gerar diversos transtornos, como pagamento de multas e juros, negativação e até ações judiciais. Ademais, não podemos esquecer que isso pode prejudicar a imagem do negócio perante fornecedores e colaboradores.

Por isso, é essencial acompanhar vencimentos diários, valores e previsões de pagamentos de clientes para ter um controle preciso. Outro cuidado é a manutenção e a análise de dados históricos, que permitam identificar comportamentos para fazer previsões mais corretas.

Como calcular e acompanhar as taxas de pagamento e de quebra?

É necessário entender como calcular e acompanhar esse indicador da melhor maneira.

Acompanhe os dados sobre pagamentos de faturas

Para conseguir calcular as taxas, é necessário ter um controle dos dados sobre a quitação das faturas. Acompanhe os vencimentos dia a dia para saber quantos deles se concretizem e quantos não se realizam. O histórico de pagamentos é essencial para aprimorar as previsões, enquanto a informação permite a aplicação das medidas de cobrança.

Verifique os dados sobre o pagamento de acordos

A dica anterior também vale para os acordos e negociações. Sempre que conceder um novo prazo ou condições diferentes para quitar débitos, mantenha o controle sobre os períodos. Desse modo, é possível identificar o pagamento ou o atraso.

Calcule as taxas de quebra para aplicar à previsão de caixa

Os dados registrados permitem identificar as taxas históricas de inadimplência, ou seja, as taxas de quebra ao longo do tempo. Quando a previsão se baseia em históricos e análises sobre o comportamento do cliente, é possível se aproximar da realidade.

Considere a quebra em dois momentos distintos:

  • pagamento de faturas originais;
  • pagamento de faturas negociadas.

Isso porque a taxa de quebra de acordo já trata de um valor que não foi pago anteriormente (quebra de pagamento de fatura). Logo, essa diferença ajudará a identificar também quanto é possível recuperar ao longo do tempo e quais são os resultados das medidas de cobrança.

Tenha recursos tecnológicos

Um ponto central da previsão de caixa e taxas de quebra são os dados. Portanto, o setor de contas a receber precisa contar com ferramentas adequadas para levantar, analisar e armazenar as informações.

Para isso, conte com a Plataforma Inteligente de Cobrança Receiv, especialista em contas a receber. Ele poderá fornecer dados importantes de históricos de pagamentos de faturas.

 

 

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